Para a procuradora de Justiça e coordenadora do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do MPAC, Patrícia de Amorim Rêgo, o estágio foi importante não só para os alunos, mas para a instituição Ministério Público que também pode aprender com essa experiência. “A iniciativa de acolher os alunos do Instituto Dom Moacyr e propiciar esse aprendizado está diretamente ligada a missão constitucional do Ministério Público de promover a igualdade, a inclusão social, promover os direitos fundamentais”, destacou a procuradora.
Patrícia reforçou ainda que é a vivência experimentada pelo grupo que multiplica o trabalho realizado pelo MP. “Esperamos que vocês possam em algum momento das suas vidas, mostrar e levar um pouco da instituição para a sociedade. Esse é um momento difícil para a instituição pois estão tentando calar nossa voz e é importante que as pessoas que por aqui passam levem um pouco do trabalho que é feito aqui”.
O procurador-geral de Justiça do MPAC, Oswaldo D´Albuquerque Lima Neto ressaltou a parceria com o IDM como exitosa e que dará continuidade em 2017. “Essa é uma porta que foi aberta e não será fechada internet. Vamos ampliar essa parceria, e com isso estaremos colaborando para a melhoria de vida do cidadão, é isso que eu vejo vocês fazendo, é isso que buscamos sempre fazer”, disse.
A diretora presidente do IDM, professora Rita Paro, destacou a importância da realização do estágio em uma instituição como o MPAC. Para ela, a relação institucional entre Ministério Público e Instituto Dom Moacyr é um motivo de gratidão e satisfação, pela forma como os estudantes foram acolhidos no MPAC.
O estagiário Miguel Soares ressaltou a pluralidade da instituição Ministério Público e sobretudo como a vivência mudou sua percepção de sociedade e de justiça. “Aprendi a importância da imparcialidade no
momento de se fazer justiça, porque desprezar a lei, é desprezar a justiça, desprezar a justiça é perder a essência da própria lei”.
Soares fez ainda um apelo. “Nesse momento queria pedir a todos os brasileiros que estejam aliados aos juízes, procuradores e promotores de justiça, para combater o crime e a injustiça, especialmente os crimes de corrupção. Entendo que não somente devemos praticar a justiça, mas lutar para que ela exista”.